A taverna estava tranquila naquela noite.
Luz baixa, poucas mesas ocupadas e instrumentos mágicos entoando uma melodia suave.
Mas a calmaria se despedaçou quando um homem desesperado atravessou a porta.
Ele parecia atônito. Cambaleou até o balcão, atraindo todos os olhares.
— Eles são horríveis... — balbuciou, quase sem voz.
O taverneiro, preocupado, serviu-lhe um copo d’água.
— Quem são eles? — perguntou, tentando entender o que o homem dizia.
Ele bebeu o copo de um só gole e respirou fundo, lutando para se acalmar.
— Três criaturas... enormes... surgiram no bosque.
— Eu e meu irmão estávamos caçando, e de repente elas estavam lá — altas, cobertas da cabeça aos pés por relvas, com olhos grandes e arregalados.
Sua voz começou a tremer.
— Antes que pudéssemos reagir, emitiram um som... um som agoniante...
Ele tapou os ouvidos, revivendo o terror.
— Soava dentro da minha cabeça...
De repente, ele gritou:
— NIIIIIIIIIIIIIIIIII!
A taverna inteira silenciou.
— Com muito esforço... consegui fugir... mas... — sua voz quebrou — meu irmão ficou lá.
Então, desabou em prantos.
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