Era um dia comum em nossa rotina.
Céu aberto, ar fresco e um lindo sol a brilhar.
Mas havia algo estranho no pôr do sol.
O céu se tornara pálido, e uma tênue luz subia em direção ao firmamento.
Já nos preparávamos para dormir quando o primeiro monstro surgiu.
O chão os cuspia um a um.
Alguns eram tão grandes quanto nossas casas.
Eu e meus irmãos corremos em desespero rumo ao templo.
Mamãe nos acompanhava, mas não sabíamos onde estava papai.
Ao chegarmos, juntamo-nos aos outros.
Ficamos encolhidos nos cantos, ouvindo a destruição lá fora:
gritos de terror, ossos partindo, carne sendo rasgada,
e o som horrendo das criaturas.
De repente, o horror veio de dentro.
Um dos monstros invadiu o templo.
Era do tamanho de um boi.
Tinha bocas repletas de dentes imensos,
e suas garras batiam contra a pedra polida com cada passo.
Ele não nos viu ao entrar.
Farejava o ar, ávido por carne.
Estávamos escondidos atrás das colunas, imóveis, o coração preso na garganta.
A criatura se aproximava.
Fechei os olhos, abracei minha mãe e prendi a respiração.
Então, tudo aconteceu em um instante.
Eliont chegou ao templo, afugentou o monstro
e abriu um portal para que pudéssemos escapar.
Perdemos tudo em uma única noite...
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Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!
🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!
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