Ainda enfraquecido, o guerreiro se ergueu diante do dragão, cuja presença impunha tanto temor quanto reverência. As chamas que ardiam em seus olhos refletiam uma sabedoria ancestral.
— Teu sangue não é comum, humano — murmurou a criatura, em uma voz que ressoava como um trovão contido. — Há em ti a centelha dos antigos, e por isso foste poupado.
O guerreiro, atônito, não sabia se agradecia ou se temia. Contudo, algo dentro dele despertava — uma força adormecida, um chamado que vinha de eras esquecidas.
O dragão então ergueu uma de suas garras, revelando um antigo símbolo gravado no chão da caverna, iluminado por chamas azuis.
— Esta marca é teu destino. Segue-a, e encontrarás o verdadeiro poder que jaz além dos homens e das feras. Mas lembra-te: cada passo te levará mais fundo no abismo entre luz e sombra.
Com o coração em chamas e a mente em tormenta, o guerreiro aceitou o fardo. Pois sabia que dali em diante, sua jornada não seria apenas pela sobrevivência — mas pela própria essência de Tandanun.
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Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!
🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!
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