Quando despertei, já estava totalmente curado. Sem minha armadura, deitava sobre uma pedra de mármore branco e polido, ao lado de um riacho cristalino.
O ambiente era calmo. O som dos pássaros e da água preenchia o ar como uma canção suave. Do lado de fora da caverna, percebi que estávamos no alto de uma montanha. O belo dragão que eu havia encontrado no campo de batalha repousava majestosamente junto à entrada, contemplando o horizonte.
— Já acordou, destemido guerreiro? — disse ele, sem desviar o olhar.
— Onde estamos? O que aconteceu comigo?
— Estamos em meu covil. Trouxe você para cá, curei suas feridas, limpei seu corpo e lhe dei descanso. Sua armadura é poderosa. Eu a consertei e a deixei ao seu lado.
— Obrigado... Mas por que fez tudo isso por mim?
— Já lhe disse: fiquei impressionado com sua bravura. Você enfrentou uma horda inteira de homens-lagarto sozinho.
— Mas por que me trouxe até aqui?
— Porque, assim como vocês, desprezo a raça dos homens-lagarto. Ver um guerreiro formidável como você alcançar tal feito me fez decidir que não poderia permitir que perecesse daquela maneira.
O dragão então se ergueu, abrindo suas asas com imponência.
— Aguarde aqui. Trarei comida para nós.
E, com um voo gracioso, deixou-me sozinho, à espera de seu retorno.
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Até a próxima Crônica de Tandanun!
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