O salão está em silêncio. As risadas cessaram. O vinho secou. O cheiro da morte paira sobre as pedras frias.
Passei por entre os corpos como um espectro — passos leves, mãos firmes. Nenhum grito, nenhum olhar. Só olhos vazios fitando o teto.
A traição é um fardo, dizem os fracos. Mas a conquista exige mãos sujas. E eu… eu sou rei agora.
Sentei-me no trono banhado pelo sangue dos que riram ao meu lado na noite anterior.
O eco de seus brindes ainda ressoa nas colunas.
Agora, apenas o sussurro da minha respiração reina ali.
O que virá depois?
Outros reis virão. Outros tronos cairão.
Mas hoje, neste instante, o mundo pertence a mim.
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Muito obrigado por ler até aqui. Até a próxima Crônica de Tandanun!
Aventuras em Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!
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