Eu caminhava pelos bosques;
a noite já tombava e o crepúsculo tingia as árvores com sua luz dourada.
Carregava mercadorias e apressava o passo para chegar em casa, quando parei à beira de um lago para saciar a sede.
Assim que mergulhei o cantil, a água se moveu em suaves círculos.
Do espelho líquido, uma mulher começou a emergir.
Nunca presenciei tamanha beleza.
Fiquei imóvel, o coração suspenso,
enquanto ela surgia como um sussurro de poder — um rugido baixo escapando de seus lábios.
Seus passos eram leves, sensuais;
cada gesto, um convite silencioso.
Desde aquela noite, vivo na escuridão.
Sua imagem — divina e impossível — paira em meus pensamentos como um feitiço eterno.
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Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!
🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!
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