A lua cheia brilhava solitária no céu.
Em sua mão, a pedra ainda tingida de sangue pulsava como se respirasse.
Ele caminhava sem rumo, a visão turva, o corpo pesado. A cada passo, o peso da culpa o arrastava para o abismo. Quando finalmente caiu de joelhos, o mundo silenciou.
O assassinato do próprio irmão queimava-lhe a alma. Não restavam lágrimas para chorar, apenas a dor sufocante da perda.
— Você não terá perdão... entregue-se a mim.
A voz, suave e sedutora, ecoou em sua mente como o sussurro da própria noite. Atormentado, ele levou as mãos à cabeça, tentando arrancar aquela presença que o consumia.
Então, após um grito mudo, veio a calma.
Seus lábios se curvaram em um sorriso tênue.
Os olhos, agora prateados, refletiam a luz da lua.
Naquele instante, nasceu o primeiro servo da Rainha dos Condenados — destinado a uma eternidade sob a lua de sangue.
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Até a próxima Crônica de Tandanun!
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Em breve, novidades!
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