A fuga foi longa e sofrida. As crianças soluçavam em silêncio, enquanto os mais velhos caminhavam com dificuldade entre as raízes retorcidas e a escuridão da mata. O vento frio carregava o cheiro da fumaça distante, lembrando-os do lar em chamas que deixaram para trás.
O bosque era vivo, quase pulsante. As árvores ancestrais pareciam observar cada passo, e uma sensação de mistério os envolvia. De repente, luzes suaves começaram a brilhar entre os galhos, como pequenas estrelas descendo do céu.
Das sombras surgiram os Elfos, armados e atentos. Seus arcos estavam erguidos, mas seus olhos, ainda que firmes, refletiam compaixão. Um dos refugiados caiu de joelhos, implorando por abrigo.
O líder élfico avançou com imponência, sua capa esvoaçando sob a luz da lua. Ele olhou para o grupo exausto e disse com voz serena, mas firme:
— Vocês não estão mais sozinhos. Enquanto pisarem neste bosque, estarão sob a proteção do nosso povo.
Um suspiro coletivo de alívio percorreu os refugiados. Ainda que o futuro fosse incerto, naquela noite, no coração do Bosque Élfico, encontraram esperança.
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Até a próxima Crônica de Tandanun!
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