terça-feira, 14 de outubro de 2025

Crônicas de Tandanun — O Som da Agonia

A taverna estava tranquila naquela noite.
Luz baixa, poucas mesas ocupadas e instrumentos mágicos entoando uma melodia suave.
Mas a calmaria se despedaçou quando um homem desesperado atravessou a porta.

Ele parecia atônito. Cambaleou até o balcão, atraindo todos os olhares.
— Eles são horríveis... — balbuciou, quase sem voz.

O taverneiro, preocupado, serviu-lhe um copo d’água.
— Quem são eles? — perguntou, tentando entender o que o homem dizia.

Ele bebeu o copo de um só gole e respirou fundo, lutando para se acalmar.
— Três criaturas... enormes... surgiram no bosque.
— Eu e meu irmão estávamos caçando, e de repente elas estavam lá — altas, cobertas da cabeça aos pés por relvas, com olhos grandes e arregalados.

Sua voz começou a tremer.
— Antes que pudéssemos reagir, emitiram um som... um som agoniante...

Ele tapou os ouvidos, revivendo o terror.
— Soava dentro da minha cabeça...

De repente, ele gritou:
— NIIIIIIIIIIIIIIIIII!

A taverna inteira silenciou.
— Com muito esforço... consegui fugir... mas... — sua voz quebrou — meu irmão ficou lá.

Então, desabou em prantos.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Crônicas de Tandanun — O Amanhecer Vermelho

Subi a montanha como sempre fiz, passo após passo, sentindo o frio da madrugada rasgar o ar.
Do cume, a vista era divina — um espetáculo de cores nascendo com o sol.
Mas naquele dia, algo estava diferente.
Algumas árvores pareciam fora do lugar, como se a própria terra tivesse se movido durante a noite.

Aproximei-me da beira para averiguar... e então a vi.
Uma criatura magnífica emergia da cachoeira do vale abaixo.
Ergueu-se em voo, rompendo a névoa com um esplendor indescritível.

Suas escamas vermelhas refletiam a luz dourada do amanhecer, emitindo um brilho etéreo, quase sagrado.
Planava com asas majestosas, e com uma graça irreverente, seguia em direção ao sol nascente.

Fiquei paralisado, tomado por um fascínio que beirava o divino — quase despencando da montanha diante de tamanha beleza.
De onde veio? Voltará algum dia?
Não sei...
Mas desde então, todas as manhãs, espero por ela.
Pelo retorno do Dragão Vermelho.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Crônicas de Tandanun — Poeira ao vento

É, garoto...
Aproveite a vida. O tempo passa rápido demais.
Um dia você acorda jovem, cheio de energia.
Fecha os olhos por um instante — e o instante se foi.

Ah, eu aproveitei a vida, sim. E como aproveitei.
Mas tudo vai embora comigo: meus sonhos, meus feitos...
Como poeira ao vento.

Por isso, garoto, faça algo extraordinário.
Faça seu nome ultrapassar o eco do tempo.
Ou então tudo se perderá...
Como poeira ao vento.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Crônicas de Tandanun — Sombras à Beira do Lago

Eu não entraria aí se fosse vocês...

Por quê?!

Bom, sentem-se. A história é longa.

Esse vilarejo já foi repleto de alegria. Crianças brincavam por toda parte, havia prosperidade. Mas uma delas não brincava. Nascera com uma deformidade, e os outros não aceitavam sua presença. A mãe, que já havia perdido o companheiro em uma caçada misteriosa, criou o garoto sozinha. Trabalhando duro, suportava o peso do desprezo de todos.

Um dia, numa tarde ensolarada, o menino foi ao lago se refrescar. As outras crianças o cercaram, zombaram dele e não o deixaram ir embora. Ninguém sabe ao certo o que aconteceu. Se o afogaram ou se, na tentativa de fugir, ele caiu e se perdeu nas águas.

O silêncio foi absoluto. Nenhuma criança contou a verdade.

A mãe, desesperada, chorou na beira do lago durante toda a noite, sozinha. Ninguém a ajudou a buscar o corpo do filho. Na manhã seguinte, ela voltou para casa... e nunca mais foi vista com vida. Dias depois, encontraram-na morta. Sua casa foi incendiada, e ela, cremada junto dela.

Desde então, tudo mudou. Uma a uma, as crianças começaram a desaparecer. Seus corpos eram encontrados boiando no lago. Logo, adultos e até animais também foram vítimas. O vilarejo esvaziou-se.

Uns dizem que é o menino deformado, clamando vingança. Outros juram que é a mãe, retornada das trevas para punir todos pelo descaso e pela crueldade.

Eu era apenas um órfão, vivendo nas ruas, sem para onde ir. Continuei aqui. E posso confirmar: todos que entram nesse vilarejo... nunca mais voltam.

Agora, vocês podem arriscar. Talvez descubram quem é o verdadeiro assombro que ronda estas terras.

De qualquer forma... boa sorte.

Ah! E não teriam algum alimento para compartilhar comigo, pela trágica história que acabo de lhes contar?



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Crônicas de Tandanun — Etérea Melodia

Mais um despertar confuso. Já perdi as contas de quantos dias vagueio perdido nesta floresta.
A atmosfera etérea mantém o céu eternamente no limiar do anoitecer.
Não sei se adormeci ou simplesmente apaguei. Meu corpo pesa, minha mente gira em espirais de cansaço.

Então, um som rompe o silêncio: um cantarolar suave, ecoando de longe, como se a própria floresta murmurasse uma canção esquecida.
Uma voz angelical infiltra-se em meus ouvidos, tornando meu corpo leve, como se eu pudesse flutuar. Que sensação arrebatadora!

Minhas pernas, dotadas de vontade própria, seguem o som.
Quanto mais próxima a melodia, mais intensa a ânsia de conhecer a dona daquela voz divina.

E o encontro não tarda.

Sobre uma pedra polida no centro de um lago, uma mulher deslumbrante penteia seus cabelos com um pente de marfim.
Uma luz suave, descida do firmamento, envolve seu corpo nu, fazendo-o cintilar como uma joia viva.
Era a imagem da beleza, da divindade — e da perdição.

Ela me percebe, sorri e pisca, convidando-me ao seu encontro.
Minha mente, embalada por sua canção, já não me pertence.
Avanço lentamente, cada passo na água é uma punhalada gelada.

Entre o fascínio e o pavor, restou apenas aquele olhar... e aquele sorriso.

Que sorriso...
Aquele maldito sorriso!



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

terça-feira, 30 de setembro de 2025

Crônicas de Tandanun — Ataque Inesperado

Era um dia comum em nossa rotina.
Céu aberto, ar fresco e um lindo sol a brilhar.
Mas havia algo estranho no pôr do sol.
O céu se tornara pálido, e uma tênue luz subia em direção ao firmamento.

Já nos preparávamos para dormir quando o primeiro monstro surgiu.
O chão os cuspia um a um.
Alguns eram tão grandes quanto nossas casas.

Eu e meus irmãos corremos em desespero rumo ao templo.
Mamãe nos acompanhava, mas não sabíamos onde estava papai.
Ao chegarmos, juntamo-nos aos outros.
Ficamos encolhidos nos cantos, ouvindo a destruição lá fora:
gritos de terror, ossos partindo, carne sendo rasgada,
e o som horrendo das criaturas.

De repente, o horror veio de dentro.
Um dos monstros invadiu o templo.
Era do tamanho de um boi.
Tinha bocas repletas de dentes imensos,
e suas garras batiam contra a pedra polida com cada passo.

Ele não nos viu ao entrar.
Farejava o ar, ávido por carne.
Estávamos escondidos atrás das colunas, imóveis, o coração preso na garganta.
A criatura se aproximava.
Fechei os olhos, abracei minha mãe e prendi a respiração.

Então, tudo aconteceu em um instante.
Eliont chegou ao templo, afugentou o monstro
e abriu um portal para que pudéssemos escapar.

Perdemos tudo em uma única noite...



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Crônicas de Tandanun — Inspiração Bela

A rocha ergue-se diante de mim, bruta e silenciosa.
Fecho os olhos em prece, suplicando inspiração.
Um clarão invade minha mente.
Minhas mãos ganham vida própria e começam a dançar.
Cada golpe do martelo ressoa como batida de coração;
o cinzel desliza, paciente, talhando a eternidade.

Quando o último fragmento de pedra cai,
contemplo a mais sublime das obras.
Ela ouvira meu clamor — e tomou minha alma,
para que eu pudesse, em pedra, revelar sua presença.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Crônicas de Tandanun — Visão Divina

Eu caminhava pelos bosques;
a noite já tombava e o crepúsculo tingia as árvores com sua luz dourada.
Carregava mercadorias e apressava o passo para chegar em casa, quando parei à beira de um lago para saciar a sede.

Assim que mergulhei o cantil, a água se moveu em suaves círculos.
Do espelho líquido, uma mulher começou a emergir.
Nunca presenciei tamanha beleza.

Fiquei imóvel, o coração suspenso,
enquanto ela surgia como um sussurro de poder — um rugido baixo escapando de seus lábios.

Seus passos eram leves, sensuais;
cada gesto, um convite silencioso.

Desde aquela noite, vivo na escuridão.
Sua imagem — divina e impossível — paira em meus pensamentos como um feitiço eterno.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

terça-feira, 16 de setembro de 2025

Crônicas de Tandanun – Medo do Escuro

Estou só na espessura da floresta.
A estrada se perdeu há muito,
e a luz do dia se despede lenta, inexorável.

Um arrepio percorre minha espinha.
O corpo inteiro treme —
temor puro da noite que se aproxima.

Sussurros invisíveis se enroscam no vento.
Criaturas sem rosto, meros espectros,
aguardam, famintas, a minha alma.

Tateio troncos ásperos, em busca de um fio de luz.
Mas encontro apenas o reflexo do meu próprio medo,
a escuridão fitando-me de volta.

O terror aperta a garganta, o grito morre.
Atrás de mim, olhos sem forma ardem.

Resta-me apenas correr —
correr para dentro da própria noite,
fugindo do escuro… e mergulhando nele.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Crônicas de Tandanun – Aí Vem o Sol

Tandanun esteve mergulhada na escuridão por séculos.
Uma cortina de gases e detritos ocultava o esplendor do Sol.

As criaturas foram forçadas a habitar nas profundezas da terra, longe da luz.
Mas o tempo, paciente e implacável, purificou a atmosfera e o astro dourado voltou a reinar nos céus.

Gerações depois, os homens retornaram à superfície e, ao erguerem os olhos, contemplaram novamente o manto estrelado.

Todo o povo aguardava pela luz.
A aurora do amanhecer.

— Aí vem o Sol!

A estrela mais brilhante de todas.

— Aí vem o Sol!

E os corações de Tandanun, antes moldados na sombra, arderam novamente na chama da esperança.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

terça-feira, 9 de setembro de 2025

Crônicas de Tandanun – Lua de Sangue

A lua cheia brilhava solitária no céu.
Em sua mão, a pedra ainda tingida de sangue pulsava como se respirasse.

Ele caminhava sem rumo, a visão turva, o corpo pesado. A cada passo, o peso da culpa o arrastava para o abismo. Quando finalmente caiu de joelhos, o mundo silenciou.

O assassinato do próprio irmão queimava-lhe a alma. Não restavam lágrimas para chorar, apenas a dor sufocante da perda.

— Você não terá perdão... entregue-se a mim.

A voz, suave e sedutora, ecoou em sua mente como o sussurro da própria noite. Atormentado, ele levou as mãos à cabeça, tentando arrancar aquela presença que o consumia.

Então, após um grito mudo, veio a calma.
Seus lábios se curvaram em um sorriso tênue.
Os olhos, agora prateados, refletiam a luz da lua.

Naquele instante, nasceu o primeiro servo da Rainha dos Condenados — destinado a uma eternidade sob a lua de sangue.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Crônicas de Tandanun – A Rainha dos Condenados

A lua cheia derramava seu primeiro brilho sobre as águas cristalinas e primordiais.
Seu reflexo cintilava, pulsante, enquanto uma névoa suave começava a se erguer, cobrindo lentamente o espelho líquido.

Das brumas, um delicado pé feminino tocou a superfície, suave e pálido como marfim.
Mãos graciosas acariciavam lábios exuberantes, negros como a noite sem estrelas.
Olhos prateados, cintilando como a própria lua, encaravam com uma sedução irresistível.

Seus cabelos lisos, tão negros e sedosos quanto a escuridão, deslizavam em cascata até cobrir um corpo voluptuoso, moldado pela perfeição do desejo.
A lua, fascinada, não resistiu à beleza que emergia das águas, e deixou-se aprisionar no reflexo dela.

E então, acima do reflexo prateado, ergueu-se a visão suprema: de braços abertos, pele alva como neve e olhos de prata ardendo sob o luar...
Assim surgiu a Rainha dos Condenados, soberana da noite, senhora do desejo e do abismo.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Crônicas de Tandanun — Refúgio no Bosque Élfico

A fuga foi longa e sofrida. As crianças soluçavam em silêncio, enquanto os mais velhos caminhavam com dificuldade entre as raízes retorcidas e a escuridão da mata. O vento frio carregava o cheiro da fumaça distante, lembrando-os do lar em chamas que deixaram para trás.

O bosque era vivo, quase pulsante. As árvores ancestrais pareciam observar cada passo, e uma sensação de mistério os envolvia. De repente, luzes suaves começaram a brilhar entre os galhos, como pequenas estrelas descendo do céu.

Das sombras surgiram os Elfos, armados e atentos. Seus arcos estavam erguidos, mas seus olhos, ainda que firmes, refletiam compaixão. Um dos refugiados caiu de joelhos, implorando por abrigo.

O líder élfico avançou com imponência, sua capa esvoaçando sob a luz da lua. Ele olhou para o grupo exausto e disse com voz serena, mas firme:

— Vocês não estão mais sozinhos. Enquanto pisarem neste bosque, estarão sob a proteção do nosso povo.

Um suspiro coletivo de alívio percorreu os refugiados. Ainda que o futuro fosse incerto, naquela noite, no coração do Bosque Élfico, encontraram esperança.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Crônicas de Tandanun — O Ataque Inesperado

A noite havia caído.
Silenciosa, serena… apenas o crepitar das fogueiras e o canto distante dos animais noturnos preenchiam o ar.

No alto da torre de vigia, um jovem se recostava, tentando espantar o cansaço.
Mas aquela não seria uma noite comum.

De repente, seus olhos se arregalaram.
Das sombras do horizonte surgiam hordas de homens-lagartos, marchando em formação. Carregavam estandartes vermelhos e avançavam armados como um exército.
Era impossível acreditar: reptilianos jamais haviam atacado assim, com tamanha disciplina e ferocidade.

O alarme soou. O caos tomou conta.
A vila foi tomada por sangue e fogo.
Homens tombavam, mulheres eram arrastadas, crianças choravam em desespero. Nem os inocentes eram poupados.

O jovem lutava com todas as forças.
Em meio à carnificina, avistou um grupo de fugitivos — crianças e idosos — correndo em direção ao bosque élfico.
Ele sabia: alguém precisava segurar a linha, ou nenhum deles sobreviveria.

Respirou fundo.
Se despediu com o olhar.
Ao seu lado, outro companheiro se colocou firme, pronto para o sacrifício.

E assim, enquanto dois guerreiros se preparavam para enfrentar o inevitável, um punhado de vidas pôde escapar para a liberdade.

Graças a eles, ainda havia uma chance de esperança.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

terça-feira, 2 de setembro de 2025

Crônicas de Tandanun — O Terror na Esperança

O que antes era esperança se tornou nosso maior terror.

Assim que chegamos, fizemos o reconhecimento do lugar.
A princípio, tudo parecia bem — não havia ninguém.
Alguns dias se passaram e a nova vila já estava estabelecida.

Então veio a primeira caçada.
Jovens não voltavam.
Movimentos estranhos surgiam na mata.

E, enfim, as criaturas se revelaram.
Eram humanoides musculosos, furtivos — predadores implacáveis e altamente treinados.

Nos tornamos suas presas.
Restaram poucos de nós.
Vivemos escondidos nas cavernas, respirando apenas o silêncio e o medo.

Já não há esperança. Só nos resta aguardar a morte.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Crônicas de Tandanun – Uma Terra de Esperanças

Há dias estamos à deriva no mar.
Nossas forças se esvaem e a esperança já começava a nos abandonar.

Nossa vila foi atacada por homens-lagartos. Mas havia algo de diferente neles: estavam mais organizados, mais determinados… como se obedecessem a um comando superior. Nunca haviam agido assim antes.

Tudo começou depois daquele clarão misterioso que surgiu no céu. Desde então, coisas estranhas têm acontecido.

Escapamos por pouco, partindo às pressas pelo mar. Agora, depois de tantos dias perdidos nas águas, finalmente avistamos uma nova terra.

Talvez aqui possamos recomeçar.
Talvez aqui encontremos a paz que tanto buscamos.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Crônicas de Tandanun – O Chamado do Dragão

Ainda enfraquecido, o guerreiro se ergueu diante do dragão, cuja presença impunha tanto temor quanto reverência. As chamas que ardiam em seus olhos refletiam uma sabedoria ancestral.

— Teu sangue não é comum, humano — murmurou a criatura, em uma voz que ressoava como um trovão contido. — Há em ti a centelha dos antigos, e por isso foste poupado.

O guerreiro, atônito, não sabia se agradecia ou se temia. Contudo, algo dentro dele despertava — uma força adormecida, um chamado que vinha de eras esquecidas.

O dragão então ergueu uma de suas garras, revelando um antigo símbolo gravado no chão da caverna, iluminado por chamas azuis.

— Esta marca é teu destino. Segue-a, e encontrarás o verdadeiro poder que jaz além dos homens e das feras. Mas lembra-te: cada passo te levará mais fundo no abismo entre luz e sombra.

Com o coração em chamas e a mente em tormenta, o guerreiro aceitou o fardo. Pois sabia que dali em diante, sua jornada não seria apenas pela sobrevivência — mas pela própria essência de Tandanun.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

sábado, 23 de agosto de 2025

Crônicas de Tandanun – O Despertar do Guerreiro

Quando despertei, já estava totalmente curado. Sem minha armadura, deitava sobre uma pedra de mármore branco e polido, ao lado de um riacho cristalino.

O ambiente era calmo. O som dos pássaros e da água preenchia o ar como uma canção suave. Do lado de fora da caverna, percebi que estávamos no alto de uma montanha. O belo dragão que eu havia encontrado no campo de batalha repousava majestosamente junto à entrada, contemplando o horizonte.

— Já acordou, destemido guerreiro? — disse ele, sem desviar o olhar.

— Onde estamos? O que aconteceu comigo?

— Estamos em meu covil. Trouxe você para cá, curei suas feridas, limpei seu corpo e lhe dei descanso. Sua armadura é poderosa. Eu a consertei e a deixei ao seu lado.

— Obrigado... Mas por que fez tudo isso por mim?

— Já lhe disse: fiquei impressionado com sua bravura. Você enfrentou uma horda inteira de homens-lagarto sozinho.

— Mas por que me trouxe até aqui?

— Porque, assim como vocês, desprezo a raça dos homens-lagarto. Ver um guerreiro formidável como você alcançar tal feito me fez decidir que não poderia permitir que perecesse daquela maneira.

O dragão então se ergueu, abrindo suas asas com imponência.

— Aguarde aqui. Trarei comida para nós.

E, com um voo gracioso, deixou-me sozinho, à espera de seu retorno.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Crônicas de Tandanun – O Resgate do Último Guardião

Eu estava destruído.
Meu corpo coberto de sangue, cheio de ferimentos.
Foram horas de combate contra hordas de homens-lagarto. No fim, sobrevivi… infelizmente, sozinho.

Não sei como cheguei até aquela árvore.
Larguei minha espada e meu escudo, tirei o elmo e me deixei cair na sombra fresca que ela oferecia.
Ao fundo, a cidade ardia em chamas.

Não sei se por pura exaustão ou se já estava perdendo a consciência, mas não percebi o dragão se aproximando.

Mal conseguia abrir os olhos. Apenas sorri e disse:

— Eu não me importo. Estou exausto demais para me defender. Só me prometa que vai me matar rapidamente antes de me devorar.

O dragão pareceu surpreso. Sua voz ecoou distante em meus ouvidos:

— Não, não, não! Não vou te devorar. Na verdade… admiro sua bravura.

A última coisa de que me lembro foi sorrir para ele antes de apagar. Depois, senti meu corpo sendo carregado… e nada mais.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

sábado, 9 de agosto de 2025

Crônicas de Tandanun – A imensa beleza do mar

Acordei com o suave balançar do mar.

Abri os olhos, mas permaneci imóvel.

Acima de mim, um céu estrelado se estendia, coroado por uma imensa lua cheia. Nunca havia visto tantas estrelas brilhando ao mesmo tempo.

Sentei-me e percebi que estava em uma barca, perdida no meio do nada.

De repente, o mar se agita, e à minha frente algo começa a emergir.

Não consigo distinguir sua forma exata pela escuridão, mas é imensamente belo... e brilha como se carregasse um pedaço do próprio céu.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Crônicas de Tandanun – O Último Adeus

Houve dias de glória.

Costumávamos planejar nossas aventuras nas tavernas, entre boa música, canecas cheias e a presença de belas mulheres. Tudo era calculado: para onde iríamos, quanto arrecadaríamos e o que faríamos depois.

Era diversão. Era riso.

Mas imprevistos sempre acontecem.
Em um descuido, demos nosso primeiro adeus. Ele se foi sem sequer ter a chance de se despedir.

Ainda assim, não desanimamos.
Enfrentamos batalhas, monstros arrepiantes e gastamos mais do que devíamos.

Houve outras despedidas… e, quando restamos apenas nós dois, decidimos descansar.

Já na meia-idade, encontramos parceiras, criamos família e passamos boa parte da vida parados. Não fomos infelizes, claro… mas sempre que podíamos, íamos a uma taverna e relembrávamos as velhas aventuras. Era como reviver tudo outra vez.

Hoje, estou diante do seu túmulo, com os cabelos brancos e o rosto marcado pelo tempo. Sentado aqui, lembro-me de cada momento, de todos que partiram… e me despeço de você.

Este é o último adeus.

Eu, no entanto, sei que não terei nenhum de vocês sentado diante da minha lápide.
Nossas lembranças morrerão comigo.
E, no fim, não receberei adeus de nenhum de vocês, meus companheiros.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

sexta-feira, 25 de julho de 2025

Crônicas de Tandanun – Ah, meus tempos áureos!

Meus olhos brilhavam como estrelas.
Era um herói formidável. Nada me parava.

Costumava andar bem mais de mil léguas, desbravava masmorras e voltava com glórias e tesouros.
E sempre recolhia flores para enfeitar os cabelos de minhas donzelas.

Hoje não colho mais flores. Nem sou tão veloz quanto os grandes heróis de outrora.
Talvez eu seja apenas uma sandália velha que protege os pés do chão pedregoso...
Mas, mesmo assim, ainda sirvo para alguma coisa.

Levei uma noite inteira para subir uma pequena montanha — que antes eu escalaria em poucas horas.
Contemplando o lindo nascer do Sol, não posso me distrair.

Logo vejo meu destino: bem no topo da montanha, uma abertura esculpida por mãos angelicais.
Uma escada estreita circunda a entrada, levando ao fundo onde há uma fonte de águas cristalinas, brilhando com os primeiros raios do Sol.

A cada degrau que desço, meu corpo cansado e machucado se revigora, como se uma força celestial tomasse cada parte dele.
Estou em um ambiente calmo, harmonioso. Um cheiro gostoso de flores, e apenas o som suave da fonte.
É como se eu estivesse em outra dimensão.

O frescor da água me envolve. Despido, mergulho nas águas cristalinas.
Bebo dela. E a cada gole, o peso dos anos abandona meu corpo.
Sinto uma força incomparável fluir por mim.

Abro os olhos. No reflexo da água, não mais vejo um velho de pele enrugada e cabelos brancos como algodão.
Vejo o rosto de um jovem na flor da idade.

Subo as escadas com o coração leve e o corpo renovado.
Estou pronto para viver uma nova vida, cheia de aventuras em masmorras e encontros com lindas donzelas.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

sexta-feira, 18 de julho de 2025

Crônicas de Tandanun – O Eco do Gelo

Me sufoquei em meu berro. O desespero me toma de todas as formas...

Vaguei por muito tempo...
As pegadas que deixei para trás foram apagadas pelo vento. Já não lembro quando deixei de procurar abrigo. Enfrentei tudo e todos: feras, homens, deuses — e, por fim, a mim mesmo. Cada batalha levou algo de mim, até que restou apenas o vulto de quem um dia fui.

Meu coração endureceu. Não sou mais capaz de amar.
Tudo em mim está frio, congelado. Meu sangue cessou de fluir com vontade. Minha pele empalideceu como as cinzas de um mundo que nunca viu o sol. Tornei-me estátua em carne, espírito errante entre ruínas que nem o tempo reconhece.

Agora, o que me resta é mergulhar no vazio escuro e congelante — um abismo que me chama pelo nome.

Não sei se um dia voltarei a amar. Não sei se conseguirei sair para o mundo aconchegante, onde o riso aquece, onde a alma se deita em paz no colo do outro. Talvez eu continue vagando por essa escuridão sem rumo, guiado apenas pelo som dos próprios passos ecoando na neve eterna.

Ou talvez alguém venha me resgatar.
Alguém capaz de ver além do gelo que me envolve. De ouvir, mesmo distante, os sussurros da dor que escondo sob o silêncio.

Mas...
Espero que esse dia nunca chegue.

Pois se alguém se aproximar, eu posso quebrar. E o que se esconde dentro de mim...talvez seja pior do que o próprio frio.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

quarta-feira, 16 de julho de 2025

Diário de Tandanun – Episódio 7: Desenvolvimento de Eliont

Fala, galera!
Na área para mais um Diário de Tandanun, aqui no meu Blogger!

No episódio anterior, contei um pouco sobre como desenvolvi os personagens Karung e Vandey.
Hoje, quero compartilhar com vocês como nasceu um dos personagens mais importante do meu cenário: Eliont.

Logo de início, a ideia era seguir o clássico arquétipo do sábio que guia o herói na jornada — estilo Gandalf, Dumbledore ou até o Quíron de Percy Jackson. Aliás, minha primeira referência visual foi justamente o ator Pierce Brosnan, que interpretou o centauro no filme.

Mas, depois de alguns rascunhos... percebi que o personagem estava ficando parecido comigo — só um pouco mais velho.
E aí pensei: “Por que não?”
Decidi então me colocar dentro da história e do mundo que criei. Só troquei o nome e comecei a incorporar traços da minha própria personalidade no Eliont.

O mais curioso? Nunca fui fã de jogar com personagens arcanos. Sempre preferi os guerreiros!
Por isso, fiz do Eliont um Mago Guerreiro — uma inspiração direta do meu tempo jogando MU Online.

E assim nasceu Eliont, meu alter ego no universo de Tandanun.
Foi um processo divertido e muito pessoal, e agora compartilho isso com vocês aqui no Diário!

📌 Fiquem ligado que nos próximos episódios trarei mais bastidores da criação desse mundo que tanto amo.


🔗 Se curtiu esse conteúdo, me siga nas redes sociais para não perder nenhuma atualização!

🔗 E se ainda não conhece Aventuras em Tandanun, clique na imagem abaixo para visitar a página do cenário:

Leia Aventuras em Tandanun!

Muito obrigado por ler até aqui. Até o próximo episódio do Diário de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

sábado, 12 de julho de 2025

Crônicas de Tandanun – O Guardião das Ossadas

Todos os dias, ao nascer do sol, um jovem da aldeia colhia frutas frescas nos arredores e subia até o topo de uma montanha esquecida. Seu destino era sempre o mesmo: um leito de pedra coberto por musgos antigos, onde repousavam as costelas arqueadas de uma criatura colossal.

As ossadas, incrustadas entre as rochas, eram tão grandes que o jovem podia se sentar entre elas como quem se abriga sob um arco natural. Ali, sentia-se pequeno — não de maneira humilhante, mas de forma serena. Observava, em silêncio, a vasta vegetação abaixo e o rio serpenteando a floresta como uma serpente líquida, brilhando sob o sol.

“Que criatura magnífica foi essa?”

Era um ritual silencioso. A cada dia, o jovem partilhava suas frutas com o silêncio e com as lembranças do que jamais presenciou. Era como se honrasse um deus extinto.

Então, numa noite de verão, o céu se rompeu.

Uma luz intensa rasgou os céus e caiu além das montanhas. Durante horas, uma coluna brilhante subia das florestas para as estrelas, até que a noite engoliu a cor do mundo. O céu azul foi perdendo sua graça. Em dias, tornou-se cinza. Em semanas, pálido. E o silêncio da floresta se tornou mais espesso.

Mesmo assim, o jovem subia.

Naquela manhã em especial, carregava sua combuquinha com as frutas mais belas que encontrara. Subiu até o mesmo lugar de sempre, mas o que encontrou não foi o habitual descanso.

As ossadas haviam desaparecido.

No lugar onde antes jaziam os enormes ossos, havia agora uma fenda profunda nas pedras, larga e escura como a boca de um antigo espírito. O jovem parou, surpreso. Piscou os olhos. Coçou a cabeça.

— Bom... vou me sentar aqui mesmo — disse, despreocupado.

O silêncio permaneceu, mas havia algo diferente. O vento assobiava como se murmurasse palavras esquecidas. O musgo parecia mais frio. O chão, mais vivo.

Quando já se preparava para partir, ouviu um som grave — um estalo abafado, como rochas rachando sob pressão.

Então, ele a viu.

Uma criatura colossal, reptiliana, saiu da floresta como se brotasse do tempo. Tinha olhos amarelos como ouro envelhecido, escamas que refletiam tons de verde e azul, e dentes que pareciam punhais de marfim. Cada passo fazia o chão tremer levemente.

O jovem caiu de joelhos. Reconheceu.

Era ela.

A criatura que jazia morta por eras agora respirava diante dele. Não sabia como. Não sabia por quê. Apenas sentia — como quem reencontra um velho amigo que jamais conheceu.

O monstro se aproximou. Cheirou as frutas. Encarou o jovem com olhos que carregavam eras.

E então, num único movimento, o envolveu com o corpo escamoso.

Nunca mais voltou para casa.

Alguns dizem que ele foi devorado. Outros, que se tornou parte da criatura. Mas há quem acredite que ele foi escolhido. Um novo guardião para a fera ressuscitada. Um elo entre o passado e o presente.

E até hoje, em noites sem lua, é possível ver uma silhueta solitária entre os ossos da montanha... colhendo frutas e sorrindo para os céus que já não brilham como antes.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

terça-feira, 8 de julho de 2025

Diário de Tandanun – Episódio 6: Desenvolvimento de Karung e Baloon

Fala, galera!
Na área para mais um Diário de Tandanun, aqui no meu Blogger!

No episódio anterior, contei como desenvolvi os personagens Vandey e Gracy.

Nesse episódio vou contar um pouco de como eu criei Karung e Baloon.

🎭 Karung – O Eterno Adolescente

Mais uma vez, um amigo meu serviu de inspiração para a criação de um personagem. Karung é um ser que ainda vive como um garoto de 15 ou 16 anos — alto, esguio, de cabelos longos e falastrão. Na verdade, a única coisa que ainda se mantém igual hoje é o fato de ele continuar sendo um grande tagarela! 😄

Karung é compreensivo, impulsivo, e cheio de energia. Quando criei o personagem, meu amigo ainda era um jovem — hoje já está beirando os 40, mas a essência continua ali.

🍻 Baloon – A Alma da Taverna

A inspiração para Baloon veio de um momento inusitado. Eu estava no meu quarto, concentrado no desenvolvimento do mundo de Tandanun, quando meu pai apareceu na porta. Ele estava bêbado, rindo alto, falando sem parar e gesticulando com entusiasmo.

Foi nesse momento que pensei: "Por que não criar um anão inspirado nele?" Meu pai não é exatamente baixo, mas a personalidade bate direitinho. Sempre com seu bigode icônico (que no personagem virou uma barba espessa), falador, espirituoso e leal. E assim nasceu Baloon, um anão que mistura humor e coração, e que agora está eternizado no meu cenário.

🔚 Considerações

Esse foi mais um episódio do Diário de Tandanun, onde compartilho como pessoas reais ajudaram a construir os personagens que fazem parte desse universo fantástico.

No próximo episódio... Talvez eu fale sobre Eliont... ou não.

Fiquem ligados no próximo Diário de Tandanun!


🔗 Se curtiu esse conteúdo, me siga nas redes sociais para não perder nenhuma atualização!

🔗 E se ainda não conhece Aventuras em Tandanun, clique na imagem abaixo para visitar a página do cenário:

Leia Aventuras em Tandanun!

Muito obrigado por ler até aqui. Até o próximo episódio do Diário de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

sexta-feira, 4 de julho de 2025

Crônicas de Tandanun – O Amor Perdido

Caminhei por horas, talvez dias — era impossível dizer.
O tempo não seguia mais as regras do mundo conhecido. Tudo que guiava meus passos era a lembrança. A lembrança dela.

As passagens eram estreitas, fétidas e úmidas, como se o próprio ar estivesse em decomposição. As paredes da caverna choravam musgo e lama. O silêncio era denso, quebrado apenas pelo som dos meus pés vencendo o chão encharcado.

E então, a escuridão cedeu. Uma pálida luz brotou no horizonte de pedra, anunciando a chegada a uma clareira subterrânea. Era como se aquele espaço fosse sagrado, separado do resto do mundo por véus invisíveis.

No centro, à beira de um lago de águas quietas e negras, estava ele.

Um velho. Curvado como um carvalho ancestral. Apoiado num cajado de madeira retorcida, onde se firmava o crânio de uma criatura com chifres longos e quebrados. Seus cabelos brancos desciam em cascata sobre os ombros, misturando-se aos trapos que vestia. Sua pele era pálida, enrugada, quase translúcida — como se tivesse testemunhado a própria criação de Tandanun.

Diante dele, uma fumaça densa e bruxuleante nascia do lago. Serpenteava por entre as pedras, sumindo na penumbra como se desenhasse histórias esquecidas. Ela parecia viva. E, por um momento, vi um pequeno laço feito de névoa brincar no ar como uma criança inocente.

— Entre, jovem. — disse o velho, sem se virar, sem parar de contemplar a fumaça.

Eu hesitei. Como ele sabia que eu estava ali? Não fiz ruído algum.

— Por que está surpreso? — continuou — Tudo eu conheço.
Todos que chegam até mim desejam uma coisa: poder. Riqueza. Vingança.
Mas você... você quer algo muito mais antigo. Algo que não se compra nem se conquista:
Você quer o amor perdido.

Seu olhar então encontrou o meu. Era como se mil vidas me encarassem de uma vez.

— Sente-se ao meu lado. Olhe para o lago.

Obedeci. Sentei em silêncio. E ali, naquele instante, me senti fora do tempo. Fora da matéria. Como se minha alma fosse mais leve do que o corpo.

— Olhe bem... — sussurrou ele, apontando com os olhos.

No centro do lago, um redemoinho formava-se suavemente. No meio dele, uma luz fraca pulsava.

E então, vi.

Seus olhos. Seu sorriso. Seus cabelos movendo-se como se dançassem ao vento.

Ela estava ali.

Meu amor. Aquela que a guerra levou. A que nenhuma magia ou deus conseguiu devolver. Mas ali, naquele instante suspenso entre mundos, entre o real e o etéreo... Eu a via. Sentia.

E sem dizer palavra, entendi.
Ali eu ficaria. Ao lado dela. Ao lado do que restou de mim. Ao lado do velho que me mostrou que o amor verdadeiro não morre... apenas adormece onde a alma ousa procurar.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

terça-feira, 1 de julho de 2025

Diário de Tandanun – Episódio 5: Desenvolvimento de Vandey e Gracy

Fala, galera!
Na área para mais um Diário de Tandanun, aqui no meu Blogger!

No episódio anterior, contei como desenvolvi os personagens Duolin e Wendel.
Hoje, vou revelar um pouco sobre a criação de Vandey e Gracy, líderes da ilha de Gladiatus.

Então se acomode na cadeira e bora começar!

🏹 A guerreira Gracy

Vamos começar pela Gracy, pois sua criação foi mais direta. Quem curte os filmes dos anos 80 provavelmente já sacou minha inspiração: Sim ela mesma a Grace Jones!
Eu queria uma personagem feminina forte, imponente e marcante para representar o povo de Gladiatus. Certo dia, vi uma propaganda ou um vídeo do filme Conan, o Destruidor, no qual ela aparece. Na hora pensei: "É isso!". Adaptei o visual e a atitude dela para o universo de Tandanun — e assim nasceu Gracy.

⚔️ Vandey e a origem de Gladiatus

Agora sim, vamos falar de Vandey. A inspiração para ele veio de um antigo encarregado numa empresa onde trabalhei em 2012, na época em que eu começava a rascunhar o universo de Tandanun. Leia o Episódio 1, conto tudo lá.

Ele era um cara negro, baixinho e forte, sempre animado e motivador. Tinha um bordão que vivia repetindo para a equipe: "Bora, meus gladiadores!"
Essa frase ficou na minha mente, e foi a fagulha que acendeu a criação de um líder guerreiro — forte, estratégico e carismático. E por causa disso, o nome da cidade também se tornou Gladiatus, e os habitantes passaram a ser conhecidos como "os Gladiadores". Uma homenagem bem merecida!

Neste quinto episódio do Diário, compartilhei um pouco sobre a criação dos líderes de Gladiatus, Vandey e Gracy.

No próximo episódio, vou apresentar Baloon e Karung!

Fiquem ligados no próximo Diário de Tandanun!


🔗 Se curtiu esse conteúdo, me siga nas redes sociais para não perder nenhuma atualização!
🔗 E se ainda não conhece Aventuras em Tandanun, clique na imagem abaixo para visitar a página do cenário:

Leia Aventuras em Tandanun!

Muito obrigado por ler até aqui. Até o próximo episódio do Diário de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

sábado, 28 de junho de 2025

Crônicas de Tandanun – O Poço no Coração do Castelo

Por fora, parecia apenas mais uma construção antiga, de pedra rude e muros cansados pelo tempo.
Nada indicava o que se escondia por trás daquela fachada comum. Nenhuma bandeira tremulava, nenhum som vazava pelas janelas. Apenas silêncio… e a curiosidade que me impulsionava a seguir em frente.

Empurrei a pesada porta de madeira, que se abriu com um rangido prolongado, como se resistisse à ideia de revelar o que guardava.

O que vi me fez hesitar.

Ali dentro, o mundo parecia outro.
O saguão principal era vasto, muito mais amplo do que o exterior sugeria — como se eu tivesse atravessado não uma porta, mas um véu entre dois mundos.

O chão era coberto por pedras polidas que refletiam a luz suave vinda de cristais presos nas paredes.
Logo à frente, um jardim pulsava com vida: samambaias altas, flores de cores incomuns, raízes grossas que desciam das colunas e se entrelaçavam no chão.

No lado esquerdo, uma cachoeira descia de uma fenda na pedra, jorrando com calma e formando um rio de águas cristalinas que cortava o salão.
Ele seguia seu curso atravessando a sala — e depois a parede oposta — como se a própria arquitetura fosse moldada para servir à natureza.

No centro de tudo, como o coração daquele lugar, havia um poço. Um poço largo, cercado por símbolos esculpidos na pedra — antigos, indecifráveis.
A água em seu interior era escura, mas perfeitamente imóvel, refletindo não o teto, mas… estrelas. Como se ali estivesse o céu de outro tempo.

Havia quatro portas — uma em cada parede. Todas fechadas. Todas me encarando de volta, como olhos de uma criatura adormecida.

A sensação era clara: o castelo não era apenas um lugar. Era um guardião. Um desafio. Um portal.

E agora que entrei… algo me diz que ele esperava por mim.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

terça-feira, 24 de junho de 2025

Diário de Tandanun – Episódio 4: Desenvolvimento de Wendel e Duolin

Fala, galera!
Na área para mais um Diário de Tandanun, aqui no meu Blogger!
Achou que eu ia errar de novo, né!? 😄

No episódio anterior, falei sobre o desenvolvimento dos três protagonistas: Hacade, Asrael e Rygar.

Hoje é dia de contar como nasceram Duolin e Wendel, dois personagens fundamentais que acompanham Eliont nas aventuras.

🛠️ Duolin, o Anão Ferreiro

Começando por Duolin, eu quis criar aquele anão clássico: baixinho, robusto, resmungão e explosivo. Como ele é um ferreiro, imaginei seus cabelos e barba sempre chamuscados, resultado de dias forjando armas e armaduras. Ele é simples, direto e não tem tempo pra enrolação. É aquele que resolve no grito (e no martelo).

🌿 Wendel, o Elfo Nada Convencional

Já Wendel é o oposto. Um elfo diferente de tudo que você já viu: truculento, rabugento e impaciente. A inspiração veio de um jogador de futebol do Vasco da Gama — sim, sou vascaíno! 😄

Usei o nome e traços do atleta como base, depois adicionei o toque élfico: orelhas pontudas, feições refinadas e cabelos longos e platinados. Mas a inspiração visual também veio de um elfo de um jogo feito no RPG Maker 2000. Ele tinha a pele bronzeada, olhos vermelhos e cabelos brancos — uma aparência que achei marcante e perfeita para esse personagem fora do padrão.

Wendel tem uma relação cômica e, ao mesmo tempo, tensa com os anões — principalmente com um que vocês ainda vão conhecer: Baloon. O contraste entre eles é puro tempero narrativo!

Wendeu e Duolin

Esses são os primeiros rascunhos que fiz de Wendeu e Duolin.
Ainda está tudo no início, mas é assim que começa toda grande aventura.


🔚 Conclusão

Neste quarto episódio do Diário de Tandanun, compartilhei como criei esses dois personagens que dão apoio ao nosso herói Eliont.

No próximo episódio, vou falar sobre os Gladiadores de Gladiatus: Vandey e Gracy. Já se prepare, porque vem coisa boa por aí!


🔗 Se curtiu esse conteúdo, me siga nas redes sociais para não perder nenhuma atualização!

🔗 E se ainda não conhece Aventuras em Tandanun, clique na imagem abaixo para visitar a página do cenário:

Leia Aventuras em Tandanun!

Muito obrigado por ler até aqui. Até o próximo episódio do Diário de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Crônicas de Tandanun – O Peso da Coroa Silenciosa

A madrugada permanece imóvel. Nem o vento ousa tocar as janelas desta torre.

Estou sozinho… pela primeira vez desde que os gritos cessaram.

O sangue secou no salão, os corpos já foram arrastados para o abismo, e os nomes dos traidores apagados dos livros e da memória. Mas na minha mente… eles ainda sussurram.

Sentei-me neste trono achando que o mundo silenciaria com minha ascensão. Mas o silêncio, agora, pesa mais que todas as espadas empunhadas contra mim.

Eles não voltam. Nem os risos, nem os brindes. Apenas os ecos persistem. Eles zombam de mim nas paredes.

A lâmina não vibra mais como antes. O veneno perdeu o gosto. A vitória… perdeu a cor.

Ser rei é permanecer desperto quando todos dormem. É suportar o olhar dos mortos na escuridão.

Mas não fraquejarei.

A cada noite, queima dentro de mim a chama de um império que precisa se erguer sobre as cinzas. E eu sou o fogo que restou.

Porque neste mundo em ruínas, só um nome ecoará pelos séculos…
O meu.



Leia Aventuras em Tandanun!


Muito obrigado por ler até aqui.
Até a próxima Crônica de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

terça-feira, 17 de junho de 2025

Diário de Tandanun – Episódio 3: Desenvolvimento dos Personagens

Fala, galera!
Na área para mais um Diário de Tandanun, aqui no meu Blogger!
Achou que eu ia errar de novo, né!? 

Eu já contei para vocês como surgiu a ideia de desenvolver o cenário de Tandanun. Também já falei sobre as referências que usei (e ainda uso).
Hoje vou contar como criei os três protagonistas: Hacade, Rygar e Asrael.

A princípio, eles não tinham essa aparência... na verdade, nem nomes tinham! Foram os últimos a serem criados.
Mas desde o início, eu queria três protagonistas — talvez inspirado por Harry Potter, Percy Jackson ou outros grupos de trio famosos. E, assim como a J.K. Rowling, me inspirei em três amigos para criá-los. Isso aconteceu muito tempo depois da primeira ideia, mas como eu ia mestrar uma aventura para eles, nada mais justo do que usá-los como referência, não é mesmo?

Para os nomes, eu queria algo que lembrasse nomes antigos. Tanto que o Asrael se chamava originalmente Asáfe.
Mas depois descobri que meu amigo (o mesmo em quem me inspirei para o personagem) usava o nick Asrael nos jogos online. Pedi permissão e... pronto! Nome definido.

Com os amigos escolhidos como base, foi fácil montar a aparência e a personalidade dos três.
Claro que aumentei um pouco a fantasia — especialmente na anatomia. Nenhum dos três tem o corpo sarado como os heróis! 😂

Hacade, Rygar e Asrael

Esses são os primeiros rascunhos que fiz dos três protagonistas.
Ainda está tudo no início, mas é assim que começa toda grande aventura.


Neste terceiro episódio do Diário, compartilhei um pouco — um pouquinho mesmo — da criação dos três protagonistas da aventura.
No próximo episódio, vou falar sobre Wendeu e Duolin.

Fiquem ligados no próximo Diário de Tandanun!

🔗 Se curtiu esse conteúdo, me siga nas redes sociais para não perder nenhuma atualização!

🔗 E se ainda não conhece Aventuras em Tandanun, clique na imagem abaixo para visitar a página do cenário:

Leia Aventuras em Tandanun!

Muito obrigado por ler até aqui.
Até o próximo episódio do Diário de Tandanun!





🌍 Tandanun está mudando!
Em breve, novidades!

segunda-feira, 16 de junho de 2025

SpeedArt - Vegeta Ssj3 - | #Vegeta #DBZ #Ssj3

Vegeta Super Saiyajin 3: O Orgulho de um Príncipe em Sua Forma Suprema!

"Após anos de intenso treinamento e superando os próprios limites, o príncipe dos Saiyajins finalmente alcança a forma lendária do Super Saiyajin 3! Com sua imensa força e determinação inabalável, Vegeta prova mais uma vez por que é um dos guerreiros mais poderosos do universo. Seu orgulho é tão grande quanto seu poder — e agora, nada poderá detê-lo!"


Assista ao SpeedArt dessa ilustração no meu canal da cos.tv clicando aqui!


Leia Adventures Tandanun!


Vegeta Super Saiyajin 3 Dragon Ball Z Dragon Ball Super Fanart Saiyajin Príncipe dos Saiyajins SSJ3 Desenho digital Anime Mangá Transformação Poder máximo Arte de fã Goku Kakarotto Majin Vegeta Treinamento Orgulho Saiyajin RL Arts


460h60

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Crônicas de Tandanun – O Trono e o Eco do Silêncio


O salão está em silêncio. As risadas cessaram. O vinho secou. O cheiro da morte paira sobre as pedras frias.

Passei por entre os corpos como um espectro — passos leves, mãos firmes. Nenhum grito, nenhum olhar. Só olhos vazios fitando o teto.

A traição é um fardo, dizem os fracos. Mas a conquista exige mãos sujas. E eu… eu sou rei agora.

Sentei-me no trono banhado pelo sangue dos que riram ao meu lado na noite anterior.
O eco de seus brindes ainda ressoa nas colunas.
Agora, apenas o sussurro da minha respiração reina ali.

O que virá depois?
Outros reis virão. Outros tronos cairão.
Mas hoje, neste instante, o mundo pertence a mim.



Leia Aventuras em Tandanun!

Muito obrigado por ler até aqui. Até a próxima Crônica de Tandanun!





Aventuras em Tandanun está mudando!

Em breve, novidades!

terça-feira, 10 de junho de 2025

Diário de Tandanun – Episódio 2: Minhas Referências


Fala, galera!
Na área para mais um víd... Droga, de novo! Eu não estou no meu canal, e sim no meu Blogger. Perdão, não vai acontecer de novo (ou vai?).

Hoje eu vou contar para vocês sobre minhas referências para criar esse cenário magnífico que é Tandanun!

Como diz Willy Wonka:
"Venha comigo e você estará em um mundo de pura imaginação!"

📚 Influências Literárias e RPGísticas

Antes de tudo, preciso citar o grande mestre J.R.R. Tolkien. Nem preciso explicar muito, né? As criaturas, os cenários encantados, a magia... tudo isso vem diretamente de Senhor dos Anéis. Foi a base de tudo.

A partir daí, não posso deixar de mencionar Dungeons & Dragons (uso os suplementos da versão 3.5 para criar personagens e monstros), além da coleção Aventuras Fantásticas, que me influenciou bastante, especialmente na construção de encontros e roteiros.

Também quero citar um grupo nacional importantíssimo na minha jornada: o Trio Tormenta. Li diversos suplementos antigos e revistas da Dragão Brasil quando ainda estava nos primeiros passos de criação. E não posso esquecer de Holy Avenger, que me incentivou fortemente a criar a HQ.

📺 Desenhos e Cultura Pop

Os desenhos dos anos 80 também deixaram sua marca. Tentei capturar um pouco do espírito de aventura presente em Thundercats, Silverhawks, He-Man e Caverna do Dragão.

🌌 Mitologia e Antiguidade

Para o panteão de Tandanun (que vou manter em segredo por enquanto 😏), minha maior referência foram os Deuses Astronautas e os Anunnaki. Eles influenciaram a ambientação cultural, os mitos, a organização das cidades e muito mais.

🎨 Influências Visuais

É claro que minha grande inspiração é a lenda dos quadrinhos Rob Liefeld.

Brincadeirinha!!!

Visualmente, busquei inspiração em artistas lendários:

  • Moebius – com suas artes psicodélicas e únicas.
  • John Buscema – especialmente em Conan.
  • Jack Kirby – mestre da criatividade e da construção de mundos.

Ah, e claro: Akira Toriyama. Foi por causa dele (e de Dragon Ball) que comecei a desenhar. Mas além disso, suas artes conceituais em jogos de RPG me inspiraram bastante na criação de Tandanun.

🎲 Curiosidade

Sim! O nome Aventuras em Tandanun é uma homenagem direta a Aventuras Fantásticas! 📖

🧭 E o que vem por aí?

Nesse segundo episódio do Diário, compartilhei com vocês um pouco das minhas influências e inspirações.

No próximo... quem sabe? Talvez eu mostre alguns rascunhos antigos. Fiquem ligados!

📣 Se curtiu, me siga nas redes sociais!

🔗 Muito obrigado por ler!
Se ainda não conhece Aventuras em Tandanun, clique na imagem abaixo para visitar a página do cenário:

Leia Aventuras em Tandanun!

Até o próximo episódio do Diário de Tandanun!





Tandanun está mudando!
Em breve, novidades.

sábado, 7 de junho de 2025

Crônicas de Tandanun – O Rei da Noite Traiçoeira


Em pé, diante da janela do salão, contemplei o vasto reino que agora me pertence. As torres, os campos, os homens — tudo é meu.

Lá fora, os soldados celebram. Riem, gritam, brindam à conquista. Mas… por que comemoram?

Eles nada levarão.

Como ousaram acreditar que haveria glória para eles? Patifes ingratos… sempre tramaram contra mim.

Sempre desejaram minha queda, minha morte.

...

Mal sabem que esta será sua última noite. Estão bêbados, dormindo espalhados pelos corredores e barracões.

E eu estou desperto.

A lâmina já foi afiada. O veneno já escorre nas taças.

Antes que o sol toque o horizonte, cada um deles estará morto.

...

Todos mortos.

E tudo… meu.



Leia Aventuras em Tandanun!

Muito obrigado por ler até aqui. Até a próxima Crônica de Tandanun!





Aventuras em Tandanun está mudando!

Em breve, novidades!

terça-feira, 3 de junho de 2025

Diário de Tandanun – Episódio 1: Como surgiu a ideia


Fala, galera!

Na área para mais um víd... Ops! Aqui não é meu canal, é meu Blogger.

Perdão!

E essa é a estreia do Diário de Tandanun, onde vou contar um pouco dos bastidores da criação do meu cenário fantástico!


Então já se acomode aí na cadeira, porque vai começar!


Era uma noite quente de verão. O céu estava estrelado e eu...

Tá, não era nada disso — mas você pegou a referência, né?

Mas sim, era de noite. Eu e meu grupo de amigos tínhamos acabado de finalizar uma aventura de RPG e estávamos comentando sobre ela. Foi aí que veio a pergunta:

"E quem vai mestrar agora?"

Na hora, respondi:

""Eu vou mestrar a próxima! Vocês vão fugir de dinossauros e buscar itens para sobreviver."


Começamos a discutir a ideia. Meus amigos ficaram intrigados, questionando como iriam enfrentar os monstros e sobreviver.

O jogo acabou não acontecendo...

Mas eu me apaixonei pela ideia.

E aí começou tudo: peguei papel, rabisquei ideias e personagens. E o que seria apenas uma aventura de RPG, virou algo maior — virou uma HQ!


A inspiração veio forte. Um pouco de Jurassic Park, claro, mas muito mais de um desenho dos anos 90 que eu adorava: Dragões Alados. Aquela vibe de mundo perdido, criaturas incríveis e magia me pegou em cheio!

E também teve influência de um jogo feito no RPG Maker que joguei na época — os inimigos de sangue frio me marcaram, e eu comecei a imaginar como seria uma civilização inteira de criaturas reptilianas.


Um dos elementos que mais gosto em Tandanun são os homens-lagarto. A inspiração veio daquele episódio da Liga da Justiça com os homens-cobra

Mas em vez de cobras, eu quis usar lagartos — e logo imaginei uma raça cruel, guerreira e misteriosa. E foi aí que surgiu o embrião do personagem Ku-rasc... que, por sinal, nem tinha esse nome na época. Mas isso é história pra outro episódio.


Nesse primeiro episódio do Diário, falei um pouco das origens da ideia e das referências que me inspiraram.

No próximo, vou contar mais sobre as influências culturais que ajudaram a formar o mundo de Tandanun — civilizações antigas, mitologia, criaturas e muito mais!


Se curtiu esse conteúdo, me siga nas redes sociais para não perder nenhuma atualização!

E se ainda não conhece Aventuras em Tandanun, clique na imagem abaixo para visitar a página do cenário:

Leia Aventuras em Tandanun!

Muito obrigado por ler até aqui. Até o próximo episódio do Diário de Tandanun!





Aventuras em Tandanun está mudando!

Em breve, novidades!